
Para que servem os fantasmas dos amigos
Pensava eu em todas as implicações da atualíssima pandemia de coronavírus. Não na economia ou na política. Quero dizer, também. Mas pensava principalmente no espírito humano, ou o que resta dele.
Pensava eu em todas as implicações da atualíssima pandemia de coronavírus. Não na economia ou na política. Quero dizer, também. Mas pensava principalmente no espírito humano, ou o que resta dele.
Nos 75 anos da libertação do campo de Auschwitz, voltamos a É Isto Um Homem?, uma das grandes obras memorialísticas sobre o horror do Holocausto, em que Levi entremeia reflexões sobre a condição humana ao relato seco do seu cotidiano como prisioneiro.
"Parasita" varre o panfleto para o espaço e apresenta a alma humana de maneira crua, ainda que estilizada. "Coringa" derruba quaisquer mitos segundo os quais psicopatas nascem psicopatas. "Era Uma Vez Em... Hollywood" é o mais fraco, e talvez mais superestimado, dos últimos Tarantinos. E mais.
Uma culpa de pai ausente, mesmo estando fisicamente presente, me fez buscar a quase utópica desconexão.
A história do filme The Wonders era “real” ou não? Nos meus 12 anos, fui atrás, e nada de provas. Antigamente era assim. Tínhamos que conviver com discussões sem vencedores. Algo impensável para tempos de Google. Agora, 23 anos depois, pus fim à dúvida.